Veja como analisar o cenário econômico brasileiro e saber se é hora certa para investir

Desde 2014, ano eleitoral, o cenário econômico brasileiro já apresentava sinais de instabilidade. Chegado 2016, ficaram óbvias a intensa retração do consumo e a queda na entrada de capital estrangeiro no país. A inflação passou a aumentar, diminuindo o poder de compra da população, com quedas consecutivas no PIB e no comércio exterior.

Atualmente, já percebemos algumas variações nesse contexto, mas também muitas continuidades. O PIB permanece inferior ao obtido nos períodos anteriores à recessão, o Dólar continua em alta e o desemprego mantém o movimento de ascensão.

Para que você compreenda melhor a situação das finanças nacionais e como anda o desenvolvimento de nosso país, listamos algumas análises econômicas. Essa observação o ajudará a perceber se é o momento certo para investir em um negócio próprio ou se os riscos não valem a pena. Acompanhe!

Entenda a situação do cenário econômico brasileiro atual

Tópico a tópico, entenda o cenário econômico brasileiro e como ele pode afetar suas finanças, seus negócios ou seus futuros investimentos.

Crescimento do Produto Interno Bruto

A economia tem oscilado, demonstrando sinais de saída da intensa recessão. Após seis anos consecutivos apresentando um PIB crescente, o Brasil viu o índice cair em 3,8% no ano de 2015. Em 2016, o número também foi significativo: uma queda de 3,6%.

Segundo as estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), a tendência para 2018 é um aumento de 1,8% no indicador. Ainda que o crescimento de fato seja iminente, não é o bastante para que o PIB se iguale aos índices obtidos anteriormente à recessão.

Índices de consumo

Um dos pilares do cálculo do PIB é o consumo da população. Desde 2012, estamos estagnados nesse quesito, rompendo a tradição do rápido crescimento que conhecíamos até então. A queda em 2015 foi significativa, mas foi possível calcular uma estabilização no ano seguinte.

Entre 2004 e 2011, o consumo das famílias brasileiras teve uma alta de 300%, chegando a quase US$ 1,6 trilhão, mas desceu para US$ 1,5 trilhão em 2012, mantendo-se nessa média nos dois anos posteriores. Em 2015, a queda foi de 25% (e o valor foi repetido em 2016).

O Governo Brasileiro investiu proporcionalmente aos números citados: 300% de gastos públicos de 2004 a 2011, mas com uma queda para US$ 470 bilhões no ano seguinte. Em 2015 e 2016, foram gastos US$ 360 milhões.

Desemprego

O índice de desemprego passa por uma rápida subida, gerando índices alarmantes e preocupando a população. Até 2014, o movimento foi o contrário, com a diminuição do indicador e a geração de mais oportunidades de trabalho. Apenas em 2009, afetado pela crise econômica internacional, o Brasil viu uma oscilação nessa métrica.

Em 2014, porém, o cenário econômico brasileiro viu o desemprego aumentar em 6,8%. Em 2015, permaneceu em alta, chegando aos 8,5% e aos 11,5% em 2011. O Fundo Monetário Internacional prevê que o movimento de subida permanecerá, mas que 2018 fechará com uma queda no número de desempregados.

Inflação por ano

A intensa queda no consumo que assola o cenário econômico brasileiro pode ser explicada pelo aceleramento da inflação nos últimos anos. 2014 fechou com uma subida de 6,33% no custo da cesta básica — abaixo do teto da meta governamental, que é de 6,5%.

Esse indicador passou por um disparo nos anos que se seguiram, subindo, em 2015, para 9% e chegando a 8,7% em 2016. O FMI espera que 2018 feche com o mesmo índice do ano anterior (4,3%, aproximadamente).

Inflação mensal

Em perspectiva mensal, vemos que a inflação está em queda. Houve uma subida homóloga dos valores das mercadorias de varejo, registrando 9,32% em maio de 2016. Em junho, porém, o indicador já começou a cair, chegando em 2,5% no mês de julho do ano seguinte.

Taxa de juros

Tendo em vista a queda da inflação ocorrida no ano passado, o Banco Central tem feito cortes na taxa de juros. O indicador se manteve em torno dos 14,25% durante quase todo o 2016.

Em outubro do mesmo ano, após oito meses com a inflação em baixa, a taxa de juros caiu para 14%, sinalizando a primeira redução em quatro anos. Nos 11 meses que se seguiram, o indicador sofreu algumas reduções consecutivas, chegando a 8,25%.

Câmbio

Após meses de consecutiva desvalorização do câmbio em 2015, o Real encontrou mais estabilidade. Em junho de 2015, o Dólar norte-americano valia R$ 3,12, mas subiu para R$ 4,00 no início de 2016. Desde abril de 2018, a moeda manteve-se entre R$ 3,18 e R$ 3,60.

Escolha o momento ideal para investir

O cenário econômico brasileiro passa por uma clara instabilidade, preocupando não apenas os trabalhadores inseridos no mercado de trabalho pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas aqueles que querem deixar o desemprego. O empreendedorismo, claro, também é atravessado pelas questões financeiras que o país enfrenta.

Será que é hora de tirar sua ideia do papel? As perspectivas parecem estar gradativamente melhorando e o crescimento econômico foi retomado nos últimos meses, apesar dos altos índices de brasileiros sem trabalhos formais. Mas será mesmo o momento de investir em uma ideia própria?

Como em todo investimento, há prós e contras que devem ser considerados. Existe a possibilidade de ganhar mais do que um assalariado caso o negócio engrene, por exemplo. A flexibilidade de horário e a possibilidade de se inserir outra vez no mercado de trabalho são alguns dos atrativos.

No entanto, as perspectivas do cenário econômico brasileiro dificultam lidar com os custos fixos e a falta de benefícios trabalhistas. A renda é incerta até que o negócio atinja a estabilidade, sendo que o investimento inicial nem sempre é baixo.

Fazendo a escolha segura

Como, então, transformar a ideia que está na ponta do lápis em um negócio promissor? A melhor dica é apostar no modelo de franquias.

Abrindo uma franquia, o gestor pode contar com o amparo de uma marca consolidada entre o público, que testou e aprovou seus métodos e processos. Mais fácil do que inserir uma nova concorrente no mercado e convencer os clientes a apostarem nela é contar com uma franqueadora que já fez história e conquistou seus consumidores.

O investimento inicial em um negócio dessa categoria é menor, o que permite uma maior segurança ao investidor. Com processos bem definidos e o know-how que a marca repassa aos seus franqueados, as chances de sucesso crescem. E, com o cenário econômico brasileiro apresentando dificuldades para quem investe, a segurança é um benefício e tanto!

Agora que você já sabe qual é a hora certa para investir, que tal descobrir onde aplicar seu dinheiro para obter os melhores resultados? Confira os 6 melhores investimentos possíveis!