6 melhores investimentos para 2017

O ano de 2017 está chegando e você já pode começar a pensar nos melhores investimentos para o seu dinheiro. Diversas opções podem ser adotadas e entre elas estão as ações, os imóveis, os fundos de renda fixa e até a abertura do negócio próprio.

Você já pensou sobre qual é a melhor opção para você? Se a sua resposta é não, fique tranquilo! Nós criamos este post para que você saiba tudo o que precisa sobre esse assunto. Nosso objetivo é que, conhecendo o contexto geral dos melhores investimentos, você consiga fazer a sua escolha de maneira mais objetiva e acertada.

E então, pronto para conhecer quais são os investimentos mais atrativos para 2017? Confira!

Quais são as previsões para a economia em 2017?

Antes de entender quais são os investimentos que mais valem a pena, precisamos compreender o contexto da economia brasileira para o próximo ano. Afinal, em 2016, o Brasil passou por uma crise econômica que retraiu o crescimento do país. Será que isso vai se manter em 2017?

O cenário indica que o ano realmente será melhor, uma vez que os índices mostram que está em curso uma estabilização da economia. O nível de crescimento e os resultados positivos ainda são bastante tímidos, mas você vai perceber pelos dados citados a seguir que a projeção é melhor que as expectativas para 2016.

Produto Interno Bruto (PIB)

Segundo informações da Agência Brasil, o Banco Central (Bacen) acredita que a economia crescerá 1,2% em 2017. Apesar de ainda ser um crescimento tímido, é melhor do que o cenário de 2016, já que a previsão é que o ano finalize em retração.

Os dados são confirmados pela agência Fitch Ratings. A mesma instituição manteve a previsão para 2016, que é de retração de cerca de 3,3%. Segundo alerta da Fitch no relatório Panorama Econômico Mundial, a economia está se estabilizando e há um aumento da confiança do mercado.

No entanto, pode haver mudanças dependendo das reformas que serão implantadas pela Presidência da República. O que a agência de classificação de risco espera é que o Bacen comece a cortar juros ainda em 2016 e que faça isso especialmente em 2017. A expectativa de queda da inflação demonstra credibilidade na equipe que comanda o Bacen.

Inflação

Em relação à inflação, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é considerado a inflação oficial do Brasil, mostra que, em 2016, o nível inflacionário deve ficar em 7,31% — contra 5,12% em 2017.

É importante lembrar que o centro da meta de inflação é de 4,5%, Por isso, os resultados dos dois anos não são ideais, apesar da melhora prevista. O teto inflacionário, por sua vez, é de 6,5% em 2016 e de 6% em 2017.

Para a agência de classificação de risco Fitch Ratings, a inflação deve terminar 2016 em 7,3% e ficar em 5,2% em 2017, o que praticamente confirma as projeções do Bacen por meio do IPCA.

Taxa Selic

A inflação tem ligação direta com a taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia. Conforme a Selic é aumentada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), os preços aumentam, o crédito fica mais caro e a poupança é estimulada. A ideia é conter a demanda aquecida.

Já no caso de queda da Selic, o crédito e os preços ficam mais baixos e a produção e o consumo são incentivados. Em 2016, a taxa básica dos juros está em 14,25% ao ano. No final de 2016, ela deve encerrar em 13,75% ao ano e deve ficar em 11% até o final de 2017. A agência Fitch Ratings acredita que a Selic deve terminar o ano de 2016 em 13,75% e finalizar dezembro de 2017 em 11,5%.

Taxa de câmbio

A cotação do dólar é outro fator que interfere na economia, uma vez que ela tem relação com a valorização e a desvalorização do real. Para o Bacen, o ano de 2016 deve terminar com a cotação do dólar em R$ 3,30, mas deve fechar 2017 em R$ 3,45.

A Fitch Ratings, por sua vez, espera que o dólar fique em R$ 3,40 no final de 2016 e aumente para R$ 3,60 até dezembro de 2017.

Balança comercial

A balança comercial apresenta o resultado das exportações menos as importações feitas pelo país. Para 2016, essa previsão manteve-se em US$ 50 bilhões positivos. O ano de 2017, porém, deve fechar com US$ 48,4 bilhões de dólares de superávit — dois bilhões a menos que este ano.

A partir desses dados, fica evidente que o cenário em 2017 será mais positivo, certo? O problema é que nem todos os segmentos estarão aquecidos. A seguir, vamos tratar dessas especificações.

Quais segmentos estarão aquecidos?

Em todos os anos há segmentos que estão em evidência, outros nem tanto. Em 2017 não será diferente. Alguns setores da economia vão ganhar destaque — na verdade, eles já se fortaleceram em 2016, mas vão melhorar sua expansão no próximo ano.

A maioria dos segmentos aquecidos são da área tecnológica. Outros setores bastante comuns e úteis, como o de alimentação, também continuam na esteira do crescimento. Veja, a seguir, alguns dos principais negócios aos quais vale a pena estar atento:

Fabricação de drones

Se até poucos anos atrás os drones eram novidade, agora eles são utilizados em muitas atividades e têm um uso cada vez mais comercial. Atualmente, os drones são mais requisitados para pesquisas científicas e também para o setor de segurança. De forma mais lenta, eles vêm sendo introduzidos no lazer e em setores como a indústria cultural — no cinema e na fotografia, por exemplo.

Realidade virtual

Antes restrita aos filmes, a realidade virtual agora é utilizada para diversos setores, desde o lazer e o entretenimento até o treinamento com simuladores. Em 2017, ela deve ganhar ainda mais espaço e ser utilizada amplamente no mundo corporativo.

Tecnologia e análise de alimentos

Esse setor tem como objetivo fazer uma análise nutricional dos alimentos, mas também trabalha com outros elementos — como o tempo de cozimento e tecnologias para melhorar a entrega dos produtos, por exemplo.

Graças ao foco de boa parte da população em ter uma alimentação saudável e à necessidade de uma logística mais eficiente para esses produtos, esse segmento está em expansão e é um dos setores aquecidos.

Bem-estar corporativo

A qualidade de vida no trabalho, que está relacionada à gestão de recursos humanos, ganha contornos cada vez mais amplos. Um dos motivos é o estresse das pessoas e os problemas de saúde acarretados por ele, como a obesidade.

Além disso, já se chegou à conclusão de que o bem-estar no ambiente de trabalho representa economia de gastos com saúde e aumento da produtividade. Ou seja, isso é tudo o que as empresas querem. Por isso, os investimentos na área tendem a ser cada vez maiores.

Alimentação

Diferentemente da tecnologia de alimentos, aqui estamos falando de empresas que fornecem os produtos. Nesse caso, a tendência de expansão é explicada por alguns fatores. Um deles é o mercado de alimentação saudável, que vai ao encontro da busca por uma vida mais equilibrada.

Encaixam-se nesse quesito os alimentos orgânicos, funcionais e aqueles sem modificações genéticas. Outra aposta do segmento é a customização, ou seja, a criação de alimentos personalizados. Por exemplo: um bolo com formato de um personagem de desenho animado com 2 ou 3 sabores.

É claro que esse tipo de trabalho é mais caro, mas os consumidores estão dispostos a comprar se o resultado for positivo. A chamada alimentação móvel também conquistou seu espaço, especialmente por meio da popularização dos food trucks. A ideia é ter uma alimentação rápida, gostosa e um pouco mais gourmet.

Por fim, alimentos baratos ou que podem ser divididos entre os amigos são boas ideias. Em épocas de crise, as pessoas querem sair para comer, mas não desejam gastar muito. Essas são, portanto, opções que satisfazem a ambos os desejos. Podem ser citados nesse caso os cachorros quentes, sanduíches, pães de queijo, salgados em geral, entre outros.

Cosméticos e beleza

Pode até ser que você ache que o setor de cosméticos e beleza é dispensável em momentos de crise, mas ele sempre tem bons resultados. Afinal, as pessoas sempre têm necessidade deles e, na crise, o que muda é que elas optam por produtos mais baratos.

Serviços

Com a correria do dia a dia, principalmente nas grandes cidades, a população vem optando por contratar empresas para fazer serviços gerais. Aqui podem ser enquadrados os faxineiros, as diaristas, os eletricistas, os maridos de aluguel, as pessoas que passeiam com cachorros, etc.

Apesar de ser um gasto extra, quem tem possibilidade está adotando essa ideia, já que ela facilita bastante a rotina e é uma tarefa e uma preocupação a menos para quem se dispõe a pagar pelo serviço.

Serviços para a terceira idade

O envelhecimento geral da população brasileira faz com que a demanda pelos serviços voltados para a terceira idade aumente. Esse é um segmento bastante aquecido e que vale a pena apostar.

Pode ser na função de cuidador, na produção de eventos para idosos, na fabricação de produtos específicos para essa época da vida, no turismo para essa parcela da população… O que vale mesmo é atender as necessidades dessas pessoas.

Como você viu, os segmentos que estarão aquecidos em 2017 são bastante diversificados. Considerando essas especificações, você pode começar a delinear o tipo de investimento que vai fazer. No entanto, isso não é suficiente. Você também precisa aprender a analisar o mercado para ter mais sucesso na sua empreitada.

Como analisar o mercado antes de investir?

Você decidiu investir, mas precisa estar bem certo quanto às suas ações para evitar tropeços pelo caminho. Como já dissemos, existem diferentes opções de investimento que você pode escolher. Saber qual é a melhor para você depende de uma série de fatores, inclusive da análise do mercado.

É a partir dessa avaliação que você conseguirá dar passos mais seguros em direção ao sucesso e terá mais possibilidades de obter um bom retorno financeiro. Quer saber o que você pode fazer? A pesquisa de mercado é a resposta. Ela tem como objetivo apresentar detalhes sobre o mercado a fim de que você possa tomar decisões mais estratégicas.

A pesquisa de mercado permitirá que você conheça seus potenciais clientes (ou seja, o público-alvo), o mercado em si e a concorrência. Para aplicá-la, primeiramente você deve definir qual é o problema e os objetivos da pesquisa e delimitar como ela será desenvolvida. Uma dica é usar a coleta e a análise de informações.

Você também tem duas outras formas de fazer a pesquisa de mercado. A primeira delas prevê a coleta de dados pela empresa, sendo que o objetivo principal é descobrir o perfil dos clientes. Como você ainda não tem um negócio, a melhor opção é a segunda: usar os dados que já estão disponíveis.

Eles podem ser coletados na internet, em veículos da imprensa (jornais, revistas, matérias de rádio e TV), sites do governo (como o IBGE) e associações comerciais. Todos esses dados reunidos devem ser analisados.

Você precisa ficar atento aos dados que não tenham fontes confiáveis, porque eles podem deturpar o resultado. Além disso, o ideal é pesquisar dados mais recentes, porque o mercado muda constantemente.

Escolha um método (por exemplo: uso de formulário) e considere o que precisará para realizar a pesquisa (recursos financeiros e de pessoal, entre outros). A partir disso, você deve considerar público-alvo, concorrência e possíveis fornecedores. Em cada um deles, você deve analisar os seguintes aspectos:

Público-alvo

São os consumidores para os quais você pretende oferecer seu produto ou serviço. Você deve conhecer o máximo que puder sobre eles — como faixa etária, renda salarial, hábitos de consumo, demandas e necessidades.

Uma dica é descobrir o que leva esses consumidores a comprar. Seria a marca? A forma de pagamento? O preço? Buscando a característica mais atraente para esse público-alvo, você consegue definir em quais elementos deve focar para se diferenciar da concorrência.

Concorrentes

Nesse caso, a finalidade da pesquisa de mercado é identificar os pontos fortes e fracos das outras empresas e verificar possíveis oportunidades que podem ser exploradas por você. Por exemplo: um concorrente pode ter produtos de qualidade, mas um atendimento péssimo.

Você pode perceber que o público-alvo deixaria de comprar no concorrente se alguém oferecesse um produto de igual qualidade com atendimento melhor. Está aí a sua chance de se destacar! Você também deve comparar as suas atitudes às da concorrência para analisar o que está fazendo de errado e em quais aspectos consegue ter um resultado melhor.

Fornecedores

Sua empresa só terá sucesso se você tiver bons fornecedores. Sem eles, você prejudica o consumidor final, que vai deixar de comprar o seu produto para adquirir o da concorrência. Por isso, analise onde os fornecedores estão, quanto tempo os produtos levam para ser transportados e quais são os custos em geral.

Lembre-se de que um fornecedor muito barato nem sempre é a melhor opção. O que você deve levar em conta é o custo-benefício. Ou seja, ter o melhor produto possível com o valor mais acessível possível. Agora que você já entendeu como deve analisar o mercado, chegamos à última etapa, que são os investimentos nos quais vale a pena apostar. Veja!

Em quais investimentos apostar?

Você já viu a previsão da economia para 2017, conheceu os segmentos que estão em alta e entendeu os pontos que deve levar em consideração na análise do mercado.

E agora, já sabe em quais investimentos apostar? Vamos apresentar, a seguir as melhores opções para que você faça uma escolha correta. Acompanhe:

1. Tesouro Prefixado

Com a estabilização da economia, a tendência é que a taxa de juros caia. Com isso, o rendimento do Tesouro Direto atrelado à Selic também é reduzido. Nesse cenário, vale a pena investir no Tesouro Prefixado, uma modalidade em que a rentabilidade já é conhecida no momento da assinatura do contrato. Assim, por mais que a taxa Selic diminua, os juros aplicados continuam sendo os mesmos.

A desvantagem desse tipo de investimento é que ele possui incidência de Imposto de Renda regressivo (que varia de 22,5% a 15% de acordo com o prazo do resgate) e da taxa de administração. É importante destacar que a taxa de administração é cobrada pela corretora e algumas delas isentam o investidor desse pagamento.

2. Tesouro IPCA

Como já foi explicado, o IPCA é a taxa que mede a inflação. Por isso, o Tesouro IPCA é uma boa opção de investimento, pois, mesmo com a queda das taxas de juros, a inflação deve continuar alta.

O rendimento desse tipo de aplicação é o valor do IPCA mais uma taxa contratada. Sua grande vantagem é garantir a rentabilidade e o poder de compra com o passar do tempo.

3. LCI e LCA

As letras de crédito Imobiliário e do Agronegócio são títulos comprados dos bancos para financiar operações imobiliárias e do agronegócio. Elas são similares e tendem a ter uma boa rentabilidade em 2017, uma vez que os dois setores abrangidos por elas devem voltar a ter bons resultados com a estabilidade da economia.

Os contratos têm prazo variável e podem ir de poucos meses até alguns anos. A rentabilidade é feita de acordo com o Certificado de Depósito Interbancário (CDI) ou de forma prefixada. Ambas as letras de crédito são isentas de Imposto de Renda.

4. Bolsa de valores

É a negociação de ações, que são compradas e vendidas no ambiente da bolsa. Em 2017, a expectativa é que o valor das ações aumente devido à melhoria econômica. No entanto, esse investimento só vale a pena se você estiver disposto a comprar as ações e esperar que elas se valorizem para vender.

Assim, você fará um bom negócio! Outra questão que deve ser analisada são os possíveis retornos financeiros, porque isso garantirá que você compre as ações mais certeiras.

5. Fundos imobiliários

Apesar da crise nos setores de construção e imobiliário, a estabilidade econômica que começa a se delinear faz com que esses segmentos se fortaleçam. Com isso, os fundos imobiliários passam a ser boas opções de investimento, porque a confiança do consumidor retorna e seu crédito também.

Nesse caso, você participa de uma espécie de condomínio de investidores, que aplicam seu dinheiro em diferentes empreendimentos, como shopping centers. Por isso, é um investimento que tende a não ter grandes riscos e apresenta um bom retorno.

6. Franquias

Se um dos seus sonhos é abrir o negócio próprio, essa é a melhor opção de investimento. Quando falamos em abrir uma empresa, é preciso considerar os riscos envolvidos e toda a carga de responsabilidades, como elaboração do plano de negócios, contratação e treinamento de pessoal, divulgação e marketing, criação de uma identidade visual, etc.

No caso das franquias, uma boa parte dessas questões já está resolvida devido ao suporte do franqueador. Além disso, você começa um negócio com produtos já testados e aceitos no mercado, o que eleva as possibilidades de retorno financeiro.

É por isso que em 2015 o segmento de franquias cresceu 8,3% e tende a fechar 2016 com alta de 8%. Para 2017, a previsão é de crescimento entre 9% e 10%, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF).

Um dos motivos para o crescimento do franchising é, inclusive, a crise. Com a demissão de muitos trabalhadores, as pessoas começaram a optar pelo próprio negócio. Nesse caso, a franquia é a melhor alternativa, justamente pelos fatos já citados.

O cuidado que se deve ter é o de firmar parceria com empresas renomadas e que já tenham uma rede bem consolidada. Franquias jovens ou que trabalham com modismos podem não ser um bom negócio.

Escolher o investimento mais adequado para você depende de vários fatores, como você pôde verificar neste post. No entanto, atentar-se aos detalhes do mercado, pesquisar as opções e, quem sabe, abrir uma franquia são ótimas alternativas!

Agora você já sabe quais são os melhores investimentos para 2017. Coloque em prática as ideias que você viu aqui e aproveite para assinar a nossa newsletter e entender como você pode ter estabilidade financeira e qualidade de vida a partir dos investimentos!