Veja 9 dicas de como abrir um negócio no ramo alimentício

Hoje, segundo o Instituto de Foodservice Brasil (IFB), o mercado de serviços de alimentação possui um valor estimado em R$60 bilhões em faturamento, gerando mais de 220 mil empregos no Brasil. E a estimativa é de que, em 2019, o setor chegue ao valor de R$ 230 bilhões. 

Bem, há diversos motivos para termos chegado a esse resultado. Primeiramente, os hábitos alimentares dos brasileiros registraram grandes mudanças nos últimos anos.

Além disso, o aumento da população urbana, do índice de escolaridade, do poder de compra e da participação de mulheres no mercado de trabalho também foram relevantes para o mercado de lanchonetes e restaurantes. 

E houve ainda a elevação da renda dos brasileiros, a sofisticação dos seus hábitos, e uma tendência que parece ter vindo para ficar: os programas culinários despertaram a atenção das pessoas para novos aspectos da comida. 

Tantos fatores favoráveis, contudo, não significam que manter um negócio no ramo alimentício seja tarefa fácil. Então, quer entender o que é necessário para se destacar nesse mercado e ver se essa é mesmo uma tarefa para você? Veja o que reunimos neste post!

1. Fique atento a tendências e modismos

É comum que nos deixemos levar por modismos quando compramos alguma peça de roupa ou uma peça de decoração para nossas casas.  Contudo, a impulsividade não é uma boa característica no mundo dos negócios.

Então, verifique se a tendência que você está observando tem chances de permanecer no mercado. O caso das paletas mexicanas, por exemplo, se tornou um aviso clássico de que devemos avaliar nossos investimentos com prudência. 

Mas, sabemos, você não possui uma bola de cristal. Por isso, enfatizamos: é preciso fazer muitas pesquisas e analisar bem como o mercado está se comportando, verificando também o que está acontecendo em outros estados e, até mesmo, em outros países. 

2. Saiba como definir o ponto comercial

Avalie bem os atrativos da região na qual você pretende instalar o seu negócio. Priorize onde há um grande fluxo de pessoas, como praças de alimentação em galerias e shoppings, bancos, dentre outros.

Contudo, é comum que essas regiões também tenham uma grande concentração de estabelecimentos do ramo de alimentação. Portanto, fique atento à concorrência e ao que você pode oferecer como diferencial! 

Além disso, confira na prefeitura da sua cidade se o zoneamento do município permite que o seu negócio funcione na região. Afinal, estabelecimentos do ramo alimentício também necessitam da autorização da Vigilância Sanitária e do Corpo de Bombeiros.

3. Entenda a rotina

O ramo da alimentação exige rotinas intensas. Dependendo do tipo de público e do mercado, o estabelecimento precisa operar à noite, em fins de semana e feriados. Por isso, é preciso ter certeza de que é isso que você deseja e que você encontrará funcionários capacitados para isso.  

E, nesse sentido, terceirizar todas as funções nem sempre é uma boa opção. Afinal, as pessoas gostam de ser atendidas pelo dono e de perceber que ele está presente, cuidando da qualidade do serviço. Além disso, o contato direto com o cliente ajuda a perceber o que deve ser aprimorado.

4. Tenha atenção com o estoque

Lidar com alimentos também exige atenção especial com o estoque, já que ele é perecível. Caso ele não seja consumido ou não esteja dentro das especificações da Vigilância Sanitária, todo o dinheiro investido será perdido. 

Então, procure entender o que vende e o que não tem uma saída tão boa assim. Caso um determinado produto não esteja sendo pedido, por exemplo, mas você já tenha investido nele, promova-o e o ofereça como uma oferta especial.

De qualquer forma, o importante é agir com rapidez. 

5. Conheça o seu público

Cada tipo de estabelecimento possui um público e esquemas específicos de trabalho. Uma sorveteria, por exemplo, pode funcionar bem com self-service, e, apesar de se dar bem com dias quentes, já deixou de ser um negócio exclusivamente diurno.

Já restaurantes à la carte geralmente têm maior movimento no jantar, mas também podem funcionar bem no almoço. E quem vende comida a quilo oferece mais vantagens para regiões comerciais, com grande fluxo de pessoas, que estão buscando por uma boa refeição a custos menores.

Enfim, entender as necessidades do seu público é essencial para um negócio bem-sucedido!

6. Esteja sempre atualizado

Os primeiros meses do negócio foram um sucesso? Prepare novidades para seus clientes: poucos restaurantes mantêm-se fortes oferecendo os mesmos pratos por anos a fio. Nesse sentido, novidades no cardápio motivam clientes e podem ser promovidas com a ajuda das redes sociais para gerar engajamento. 

7. Saiba a importância de ter bons fornecedores

O funcionamento de um bom restaurante demanda que equipamentos, serviços e insumos sejam distribuídos corretamente. E escolher bons parceiros e manter a lista de fornecedores sempre atualizada não é tarefa fácil — mas é fundamental. 

Uma boa refeição depende diretamente de bons ingredientes. Então, manter o equilíbrio entre a qualidade desejável e os custos garante a rentabilidade do empreendimento.

E, além da qualidade e o preço dos produtos, é preciso avaliar também o prazo de entrega. Quanto a isso, é importante ter em vista pelo menos dois fornecedores para cada tipo de produto ou serviço, de modo a evitar contratempos. 

8. Treine uma equipe de excelência

Eficiência e boa educação são pré-requisitos para bons funcionários em um restaurante — contudo, não são suficientes. Funcionários que prezem pela limpeza e organização são fundamentais, evitando riscos na manipulação dos alimentos e na apresentação dos pratos no restaurante.

Além disso, toda a equipe precisa manter a aparência muito bem asseada, transmitindo a ideia de cuidado e limpeza. Unhas grandes, brincos, maquiagem ou “tiques” de mexer no cabelo, por exemplo, não combinam com a rotina de um restaurante. 

9. Entenda por que uma franquia é a maneira mais segura de abrir um negócio no ramo alimentício

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o brasileiro gasta cerca de 25% de sua renda mensal com alimentação fora de casa. Ainda assim, a concorrência é acirrada, e é necessário investir em estratégias de fidelização e em diferenciais para conquistar o público. 

Por isso, abrir um negócio no ramo alimentício pode ser oneroso para quem ainda está nos primeiros passos do empreendedorismo. Então, investir em uma franquia pode ser uma boa opção para quem deseja conhecer melhor o mercado e os anseios do público, bem como a estrutura necessária para um negócio bem-sucedido.  

Com capacidade de resistir à crise, as franquias faturaram cerca de 139 bilhões de reais em 2015, segundo a Associação Brasileira de Franchising. Devido à diversificação e ao dinamismo, o segmento de alimentação foi um dos maiores responsáveis pelo crescimento de quase 8,9% em relação a 2014. E ainda há mais motivos para se abrir uma franquia!

Enfim, abrir um negócio no ramo alimentício existe mesmo predisposição para aprender sempre, esteja você querendo abrir um negócio próprio ou investir na segurança de uma franquia.

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